sábado, 2 de junho de 2007

Um@ reflexão cientific@

Há poucos séculos atrás ninguém ousaria afirmar, sem cair nas malhas do ridículo ou pior ainda, da inquisição, que a terra é redonda, ou ainda menos que habitamos num pequeno planeta que gira à volta de uma estrela anã formando com outros planetas, asteróides e corpos celestes um único sistema solar entre cerca de 100.000 milhões de outros sistemas solares que todos juntos constituem apenas uma única galáxia, a Via Láctea, que não passa ela também de apenas uma entre milhares de milhões de outras galáxias que pululam o universo.

Ninguém ousaria pensar nisto, e com muita razão, porque os sentidos com que apreendemos a realidade dizem-nos exactamente o contrário, escondem-nos constantemente a verdade. Mas inventou-se uma ferramenta, um poderoso método de análise, chamado ciência que manipulado por mentes brilhantes deu-nos a conhecer maravilhas.
E assim apareceu um Newton com a lei da gravidade que permite colocar satélites em orbita, e depois veio um Maxwell mostrar que a electricidade e o magnetismo não são mais que duas faces distintas da mesma realidade a que se chama teoria electromagnética, e depois veio um Einstein desafiar o senso comum com a teoria da relatividade, provando que afinal espaço e tempo não passam de uma ilusão dos sentidos sendo eles também duas faces distintas da mesma moeda a que se chama espaço tempo, misturam-se, interagem, fundem-se, e permitem, por enquanto apenas na teoria, as viagens no tempo. E de seguida vieram Plank, Schrodinger, Bohr Heisenberg entre outros, com a mecânica quântica, mostrar que a realidade é bem mais estranha do que aquilo que se possa imaginar, e mais recentemente veio a teoria das cordas exigindo que o nosso universo exista a onze dimensões onde apenas quatro nos são acessíveis aos sentidos (três espaciais e uma temporal).

A teoria das cordas postula ainda a forte possibilidade da existência dos multiversos, ou seja a possibilidade do nosso universo ser apenas um de infinitos universos que coexistem paralelamente, tocando-se e atravessando-se mas em dimensões que não nos são acessíveis, um pouco à semelhança da infinidade das frequências de rádio que pululam no mesmo espaço radioeléctrico sem no entanto interferirem.
Que estranho Universo este que habitamos!..somos como estrangeiros na nossa própria casa, e as velhas questões de sempre continuam em aberto, quem somos de onde vimos e para onde vamos.

2 comentários:

Minhoca Saltitona disse...

Sábado de manhã...

Momento de inspiração...

Ainda bem que não começas-te com Terra como pequena bola de fogo e depois dinossauros....

Eu compro, eu compro mas tem de ser em bom!!! Do melhor!!! e pessado!!!

Xic0 disse...

Finalmente... Alguém que me compreende!!! :D